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segunda-feira, 20 de junho de 2011

NOSSO ÁLBUM NO PICASA

Amigos,

Com grande prazer, anunciamos que nossas fotos de visitas, eventos e etc, encontram-se publicadas no Picasa. Eis, o nosso link para que acompanhem nossos trabalhos.




Grande abraço!



Arusha Kelly Carvalho de Oliveira
Bolsista Voluntária BCBG

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Mês de atividades e alegria

O projeto agora está em fase de entrevistas com antigos moradores, e os primeiros a nos atender e a serem filmados foram seu Vilemar ,morador do Benfica, e seu Claúdio Firmo antigo morador da Gentilândia, porém um grande frequentador do bairro. Eles contaram como foi nascer, crescer e viver nesses dois bairros tão poéticos. E hoje para completar nossa alegria  Cristiano Santos, morador da Gentilândia nos doou alguns livros que vão enriquecer nosso acervo, Vilemar também colaborou com alguns livros. Nosso final de ano está a mil com os nossos colaboradores.

Obrigada à todos que abraçaram essa ideia.


Sissi*

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Os bolsistas

2010.1
Multirão para organização da biblioteca comunitária

Seminário "Eu abraço essa ideia"

O projeto

BIBLIOTECA COMUNITÁRIA DO BENFICA E GENTILÂNDIA: 
“abrace essa ideia”.

O Projeto de Extensão do Curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Ceará visa traçar o perfil cultural dos bairros Benfica e Gentilândia, em Fortaleza, a fim de construir com a comunidade a Biblioteca Comunitária local. Esta deverá ter o sotaque, vozes e dicções de sua comunidade.
 Seu acervo possuirá: livros e revistas, álbuns de família, filmes, cartas, discos, mapas e demais suportes cinevideográficos, imagéticos e bibliográficos.
O coordenador e os bolsistas do projeto se reúnem semanalmente para discutir metodologias de como abordar os moradores, apresentando-lhes ou relembrando os objetivos do projeto. A partir de depoimentos orais, entrevistas, bate-papos, encontros etc., serão reunidos material para compor o acervo, desta maneira será efetiva a implantação da biblioteca. Portanto, ela pretende ser um espaço democrático de convivência, onde os atores da comunidade possam interagir, criar e resolver demandas, manifestar suas habilidades artísticas, reivindicar, encontrar-se, além de resolver suas demandas informacionais.
Inicialmente a Biblioteca Comunitária funcionará na Biblioteca Laboratório do Curso de Biblioteconomia, no Centro de Humanidades II, do Campus do Benfica, situado à Av. da Universidade, 2762, Bloco da Biblioteconomia e Psicologia, no segundo andar.
Durante todo o projeto haverá participação efetiva dos alunos do Curso de Biblioteconomia, com a colaboração de alunos de Publicidade, Jornalismo, Estilismo e Moda, Letras, História, Literatura, entre outros. A ideia é integrar todos os alunos nesse processo laboratorial integrados com os moradores dos bairros Benfica e Gentilândia.
No ano de 2009 o professor e coordenador do projeto Luiz Tadeu Feitosa acompanhou o bolsista Mário César Matos de Freitas em uma apresentação do PROEXT CULTURA, do Ministério da Cultura para relatar o projeto. O Encontro aconteceu na cidade de São João Del Rey, Minas Gerais. Outro momento importante foram às visitas e entrevistas e questionários feitos junto aos moradores dos dois bairro em suas residências. A iniciativa da implantação de uma biblioteca com o perfil cultural dos dois bairros foi aprovada principalmente pelos moradores mais antigos, mas também contou com a adesão inicial de instituições como a Igreja, os sindicatos, o comércio e os artistas locais.
No inicio deste ano de 2010 os bolsistas do projeto fizeram uma imersão nos bairros, observando seus cotidianos, anotando e fotografando o que viam. Dessa observação, elaboraram relatórios sobre aspectos culturais dos bairros. A pesquisa de campo, de caráter etnográfico e antropológico, deu aos alunos materiais que serão trabalhados ao longo do ano. Isso motivou os voluntários do projeto. “Na pracinha, pudemos ver várias pessoas caminhando, fazendo exercícios, sentadas em bancos conversando. O mais legal do passeio foi quando conhecemos uma senhora de 105 anos, que mora no bairro desde quando ela nasceu”, conta a aluna de Biblioteconomia Maryanne Lima, que participou de um dos passeios a pé pela Gentilandia e é voluntaria no projeto.
De posse do material colhido na pesquisa de campo, os participantes do projeto agendam nomes e telefones de moradores, artistas e intelectuais, instituições e demais interessados pelo projeto para contatos futuros. Os materiais imagéticos, cinevideográficos ou textuais se juntarão aos arquivos orais e de fotografias para a ampliação da pesquisa sobre os bairros e formação do acervo da biblioteca comunitária. 

Gentilândia por MARYANNE LIMA


Foi bem interessante andar pelas ruas do bairro, porque deu pra conhecer mais um pouco, principalmente pela ajuda dos moradores. Eu, o Vasco e a Patrícia ficamos conhecemos a rua João Gentil. As pessoas com que conversamos ficaram bastante interessadas em saber do que se tratava o projeto. Algumas já conheciam, entre elas tinha uma senhora, torcedora fiel do fortaleza, que ao falarmos do professor Tadeu, ela perguntou quando ele iria fazer uma visita à sua casa. Na pracinha podemos ver várias pessoas caminhando, fazendo exercícios, sentadas em bancos conversando, etc. O mais legal do passeio foi quando conhecemos a dna. Maria José de 105 anos, que mora no bairro desde quando ela nasceu, mas infelizmente, ela havia sofrido uma queda e não pôde conversar com a gente.Só ficamos um pouco tristes porque a confraria não existe mais. Bem, foi isso. É muito bom saber que ainda existe um bairro em Fortaleza que mesmo com o passar do tempo, ainda tenta conservar um pouco da sua identidade.

Gentilândia e Benfica por Rayanna Freitas


A rua em que estivemos foi a Waldery Uchôa e a primeira pessoa abordada por mim, Izabel e Beatriz foi um senhor chamado Rodrigo de 73 anos e mora no bairro há 5 anos. Perguntamos se ele gostava do bairro e ele nos disse que sim, porém quando fizemos outras perguntas a respeito dos acontecimentos que marcaram o bairro ele não soube responder justamente pelo pouco tempo em que mora lá. Depois desse senhor, atravessamos a rua e fomos falar com um casal de idosos que se encontravam na porta de sua casa. Eles se chamam Paulo Ribeiro Neves, 89 anos e Giselda Soares Neves, 82 anos. Seu Paulo e Dona Giselda moram na Gentilândia há 54 anos e um de seus prazeres de morar ali é o fato de ter amizade com todo mundo. Seu Paulo, com 57 anos na época, se tornou Ministro da Eucaristia, na Igreja dos Remédios e hoje é comentarista. Os dois nos receberam muito bem e ainda nos deixaram bater uma foto sua e de sua esposa e outra de sua casa. O que pudemos perceber foi que essa rua é bastante movimentada por carros e ônibus. Apesar disso, ela aparenta ser muito calma, o que de fato não é, pois Seu Paulo nos disse para termos cuidado com o celular na hora em que estávamos batendo a foto. 





Passeio pela Gentilândia por Mayara Moreira


Na sexta-feira, dia 23 de abril de 2010, saímos para conhecer a Gentilândia. A caminhada foi tranqüila, não havia muito movimento nas ruas. Talvez por ainda ser cedo pela manhã. Pelo que pude observar o bairro ainda conserva sua arquitetura original, apesar de muitos imóveis já terem sido reformados, descaracterizando sua identidade. Outro ponto que percebi é a carência de locais que sirvam como ponto de encontro para moradores, deixando-os restritos aos bares e duas praças existentes no bairro. Por sinal, a quantidade de bares é relativamente grande, o que me faz deduzir que a Gentilândia é um local boêmio. A estrutura das casas e das ruas demonstra que os habitantes possuem um razoável padrão econômico, embora seja possível ver moradores de rua nas praças.